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Foto: (Arquivo Pessoal/Divulgação)/
Depois de quase um mês de espera pelo resultado do exame de DNA para identificar de quem era a ossada humana encontrada na manhã do dia 13 de outubro, no interior de Júlio de Castilhos, a família de Fabiano Grigollo Dornelles, 21 anos, recebeu a confirmação de que o corpo era mesmo do jovem. Ele estava desaparecido desde a madrugada de 27 de agosto, depois de sair de casa para comprar cerveja e não ser mais visto.
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Conforme a delegada Alessandra Padula, responsável pelo caso, a investigação continuará em andamento para saber o que, de fato, ocorreu.
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- Agora, temos a confirmação de que se trata de um homicídio, pela forma como foi encontrado, e vamos tentar apurar a autoria e a motivação. Seguimos investigando para saber o que aconteceu - explica a delegada.
A Polícia Civil ainda aguarda pelo resultado da necropsia, que deve apontar qual a causa mortis. A família foi avisada sobre o resultado do exame de DNA na manhã desta quarta-feira. Segundo a irmã adotiva de Fabiano, a dona de casa Bruna Andrade Grigollo, de 32 anos, na época do desaparecimento, o jovem morava há cerca de quatro meses com a companheira, com quem tem um filho de quatro meses.
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- A gente quer justiça. Ele era um menino trabalhador e não merecia morrer assim. A gente não sabe ao certo o que teria motivado esse crime - lamenta a irmã.
Além disso, ele deixa uma filha de cinco anos. Fabiano trabalhava em uma empresa de equipamentos de armazenagem de grãos na cidade de Condor, a cerca de 125 quilômetros de Júlio de Castilhos. A família aguarda a liberação da ossada pelo Departamento Médico-Legal (DML) para seguir os trâmites de velório e sepultamento.
O CASO
Fabiano Grigollo Dornelles, 21 anos, saiu de casa, em Júlio de Castilhos, na madrugada do dia 27 de agosto, e não foi mais visto. Ele teria saído para comprar cerveja. Na manhã do dia 13 de outubro, a família localizou uma ossada humana carbonizada no interior do município. O cadáver, que estava totalmente queimado, foi encontrado em uma estrada de chão na localidade de Caneleira, na divisa com Tupanciretã. Não havia vestígios de roupas no local.
O corpo foi encontrado por um familiar que recebeu a indicação da localização de onde estaria a ossada carbonizada. No momento, a Polícia aguarda o resultado da necropsia, que vai conseguir identificar de quem é a ossada.